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1.
Femina ; 34(12): 801-806, dez. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451917

ABSTRACT

Nas últimas décadas a fertilização in vitro (FIV) tornou-se uma alternativa eficaz e largamente difundida para tratamento de casais inférteis. Contudo, nesses anos de aplicação clínica tem havido preocupação com a saúde das crianças concebidas através da técnica, em particular quanto à possibilidade de malformação congênita. Diferentes trabalhos foram publicados para avaliar as crianças de FIV. Contudo, de modo geral o resultado foi considerado satisfatório, não tendo sido conclusivos os estudos sobre o aumento na incidência de malformações congênitas. Por outro lado, o advento da inseminação intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI), dando possibilidde de ter filhos a indivíduos com diminuição acentuada na contagem de espermatozóides, ou mesmo com azoospermia, exacerbou os questionamentos sobre a segurança. Os primeiros trabalhos visando avaliar malformações congênitas nas crianças nascidas por ICSI não conseguiram mostrar incidência maior. No entanto, estudos mais recentes, com casuística maior, têm apontado um risco superior na ocorrência de malformação, porém sem conclusão definitiva. Até o momento, na literatura não há dados suficientes que contra-indiquem a aplicação das técnicas de reprodução assistida, embora persistam preocupações quanto ao bem-estar das crianças concebidas por ICSI e por FIV.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Congenital Abnormalities , Cryopreservation , Fertilization in Vitro/adverse effects , Fertilization in Vitro/methods , Infertility , Sperm Injections, Intracytoplasmic , Reproductive Techniques, Assisted
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(2): 81-90, fev. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433485

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a incidência e tipos de malformações congênitas maiores (MCM) em crianças concebidas por injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) e nascidas vivas. MÉTODOS: um total de 680 crianças nasceram vivas de 511 casais submetidos à ICSI no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2002. A coleta de dados das crianças foi procedida por meio de questionário padronizado e exame clínico. Dos 511 casais, 366 foram contatados para amostragem de 371 gestações. Das 680 crianças nascidas vivas, 520 foram avaliadas, 250 delas (48,1 por cento) por meio de questionário e 270 (51,9 por cento) por questionário e exame físico. Duzentas e cinqüenta crianças foram de gestação única e 270 de gestação múltipla. Na análise das malformações congênitas foi empregada a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. Nesse estudo foram analisadas apenas as MCM. A incidência de MCM foi comparada à da população geral obtida pelo Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas. A análise estatística foi feita usando o teste do chi2 (nível de significância p<0,05). RESULTADOS: das 520 crianças observadas, 15 apresentaram MCM, dando incidência de 2,9 por cento. Não houve diferença significativa em relação ao grupo controle (p>0,05), que teve 2,6 por cento de incidência de MCM. As malformações mais freqüentes foram as de origem cardíaca (quatro isoladas e duas associadas), correspondendo a 40 por cento do total. Os outros tipos de MCM foram: renal (três), defeito de fechamento do tubo neural (dois), defeito do crânio (um), lábio leporino (um), genital (um), síndrome de Down (associada à cardiopatia) (dois) e músculo-esquelética (um). Seis MCM ocorreram em crianças provenientes de gestações únicas e nove de gestações múltiplas. CONCLUSÃO: as crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram incidência de malformações congênitas maiores (2,9 por cento) próximo ao esperado para a população geral (2,6 por cento). Entretanto, para estabelecer com precisão os riscos de MCM é necessária continuidade na avaliação das crianças concebidas por ICSI.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Congenital Abnormalities , Sperm Injections, Intracytoplasmic , Reproductive Techniques, Assisted
3.
Botucatu; s.n; 2005. 132 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-516079

ABSTRACT

Com o surgimento da primeira criança nascida por Fertilização "in vitro"(fiv) no mundo publicado por Steptoe e Edwards em 1978, uma revolução se iniciou no campo da Reprodução Assistida. No entanto, surgiu também a preocupação com as crianças nascidas dessa técnica, uma vez que estavam sendo geradas a partir de casais que normalmente não se reproduziriam. O primeiro trabalho que mostrou um risco aumentado de malformações em crianças nascidas de FIV foi o de Lancaster et al. 1987. Inúmeros outros trabalhos foram publicados na literatura objetivando avaliar as crianças de FIV. No entanto, de uma maneira geral, o resultado de FIV foi considerado satisfatório e os estudos não foram conclusivos quanto a uma incidência aumentada de malformações, de forma que essa técnica se difundiu mundialmente. Com o advento da Injeção Intra-citoplasmática de espermatozóides (ICSI), publicada pela primeira vez por Palermo et al. 1992, a possibilidade de filhos para indivíduos com diminuição acentuada de espermatozóides provocou uma grande revolução na Reprodução Assistida. Porém, uma série de preocupações teóricas surgiram sobre a segurança do ICSI e potenciais riscos para as crianças geradas a partir dessa técnica, dentre elas: o gameta masculino poderia carregar alterações genéticas, injeção de contaminantes bioquímicos junto com espermatozóide, distúrbios físicos e bioquímicos no citoplasma, injeção de espermatozóides com defeitos estruturais e outros.(...)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Congenital Abnormalities , Sperm Injections, Intracytoplasmic
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 18(2): 131-7, mar. 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-168069

ABSTRACT

Os autores fazem uma análise prospectiva de 77 casos de fertilizaçao assistida (GIFT, ZIFT e IVF) distribuídos de forma randomizada para suporte da fase lútea com HCG (2000 UI nos dias 3, 6, 9 e 12 após a aspiraçao folicular) ou progesterona natural (5Omg, injeçao diária durante 14 dias). Nessa análise observaram taxas de gravidez, de implantaçao, de abortamento, níveis hormonais e complicaçoes com ênfase à hiperestimulaçao ovariana. A comparaçao entre os dois grupos nao mostrou diferença com relaçao às taxas de gravidez, implantaçao e abortamento. A incidência de prenhez ectópica e múltipla também nao foi diferente. No entanto, os níveis de estrogênio e progesterona nos dias 8 e 12, após a aspiraçao folicular, foi estatisticamente superior no grupo do HCG. Observamos uma incidência aumentada de hiperestimulaçao ovariana no grupo do HCG, demonstrando que o uso dessa medicaçao para suporte da fase lútea deve obedecer a critérios rigorosos a serem ainda melhor definidos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Chorionic Gonadotropin/pharmacology , Embryo Transfer , Luteal Phase , Gamete Intrafallopian Transfer , Ovulation Induction , Progesterone/pharmacology , Chorionic Gonadotropin/administration & dosage , Chorionic Gonadotropin/blood , Estradiol/blood , Ovarian Hyperstimulation Syndrome , Pregnancy Outcome , Progesterone/administration & dosage , Progesterone/blood , Prospective Studies , Time Factors
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 17(9): 921-6, out. 1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-164726

ABSTRACT

A identificaçao na ultra-sonografia de cistos ovarianos freqüentemente resulta em cancelamento dos ciclos de induçao da ovulaçao. Nós revisamos prospectivamente a necessidade ou nao de se cancelar o ciclo na presença incidental ou residual de cistos ovarianos de 44 pacientes seguidas em 158 ciclos de hiperestimulaçao ovariana controlada (HOC) com citrato de clomifene (CC), gonadotrofina menopausal humana (hMG) ou CC e hMG para inseminaçao intra-uterina (IUI). Cada paciente completou pelo menos um ciclo de IUI com cisto basal ovariano presente e um ciclo sem o mesmo. O protocolo de HOC foi idêntico em ambos os ciclos. Os cistos > l3mm (variando de 13 - 55mm) foram encontrados em 54 (34 por cento) dos 158 ciclos. Nao houve diferença significativa entre maturidade folicular, número médio de folículos por ciclo (3,8 vs 3,7 por cento), taxa de cancelamento (3,7 vs 2,8 por cento) ou taxa de gravidez (5,5 vs 4,8 por cento) em ciclos com e sem cistos. Também nao encontramos impacto, em termos de resposta ovariana, em cada ovário individualmente, independente do tamanho do cisto. Os niveis basais de E(2) também foram medidos e todos se mostraram < 1OOpg/ml. Eles nao afetaram o número médio de folículos por ciclo. Com base nesses achados, concluímos que nao há razao de se cancelar ciclos de HOC para IUI onde o ultra-som basal mostra cisto < 55mm de diâmetro com niveis E(2) < 100 pg/ml.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Insemination, Artificial , Ovarian Cysts/physiopathology , Ovarian Follicle/growth & development , Ovulation Induction , Estradiol/blood , Menstrual Cycle/physiology , Ovarian Cysts , Prospective Studies
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